terça-feira, 21 de agosto de 2012

Juntaram-se para me elouquecer

Tinha-vos dito que em Janeiro iria sair de casa, que iria casar ( pelo civil) e para mim nem isso era preciso, mas ao falar com o anjo da guarda, chegamos a "acordo" que assim seria. Só que agora ele vem-me com uma conversa um pouco estranha. - " não podes gastar mais dinheiro, tens de conseguir até Janeiro cerca de 3000mil euros." Disse ele. Supreendida perguntei: " Para quê isso tudo?" - "Para o casamento, ou julgas que casar é de graça" - " Que eu saiba casar pelo civil custa cerca de 100€, para que precisa o restante" - " Para o jantar convidar a familia, os amigos, casar é suposto ser uma vez na vida, tem de ser como dele ser", " Tens de arranjar, porque eu não posso, tenho a mukta da arma para pagar (ele tem licença e porte de arma, e a médica atrassou-se a passar um papel e ele é que tem de pagar a multa, deveria ser a medica), tenho o carro para levar à inspeção" Eu disse " este assunto nem tem lógica, em meses, o artesanato não é um ordenado certo a fim do mês, num mes pode dar muito como no outro, e que eu saiba não vou casar sozinha, se é os 2, tem de ser pelos 2." Sabem o que aconteceu?! Amuou. Tenho medo do que pode vir a acontecer, ele tem 30anos mas tem atitudes de criança,ele está habituado a fazer o que quer e bem lhe apetece sem dar justificações a ninguém, ele vive com os pais, mas é como se não vivesse, os pais não se metem. Tenho medo se depois não dá certo, e eu vou para onde?!

Confusão de novo

Sábado voltou a haver confusão, desta vez algo que já não acontecia há muitos anos, pelo menos algo assim tão intenso. Voltou a ser com a minha mãe. Logo pela manha estava tudo bem, até que eu disse “ tire a gata de cima da cadeira, ela está a prender as unhas na cadeira” a minha mãe começou a atirar tudo ao chão, sem razão. Eu disse: “passa-se ou quê, mãe anda a pedi-las, andas doida para ficar sozinha”. Ela começou logo aos gritos (para não variar) “vais- me bater, vais-me bater”, as lágrimas caíram-me logo, porque ela tinha acabado de fazer o mesmo que a minha avó há uns anos, também um dia no mesmo de uma discussão, em frente ao meu anjo da guarda, para me fazer de monstro disse” não me batas, não me batas outra vez” e eu nunca lhe toquei, nunca bati em ninguém, nem na minha irmã quanto mais em mãe ou avô, eu não sou um monstro, nem sou violenta, que eu fosse como querem fazer parecer, já há muito que não estava aqui, e nem me sentia um farrapo, estava-me pouco importando com eles e seria tudo mais fácil. Ela como continuava aos gritos o meu pai levantou-se e mando-a calar, ela começou a dizer também que ele a queria bater, que lhe ia dar um murro. Depois durante umas horas ela esteve calada, chegou o meu anjo da guarda e o namorado da minha irmã para sairmos (eu sou de uma Ilha em que tem uma tradição muito conhecida, que junta muitas pessoas, mas prefiro não a mencionar, dai estar frequentemente a dizer sairmos para aqui ou ali) foi ai que tudo piorou. O meu pai não queria ir, começou a dizer que não ia, a minha mãe a falar aos berros, e eles sem perceber o que se passava, a minha irmã tentou acalmar, as nada quanto mais se falava mais ela gritava, então eu levantei-me e fui à rua (sim ela gritava a altos berros na rua) “não quer ir não vamos, acabou-se este filme”, ou meu Deus, o que fui eu dizer, ela chamou-me tudo o mais alguma coisa. O meu pai lá fui, mas ela lá sempre a desaparecer, lá ia a minha irmã à procura dela, um verdadeiro terror, chegando a casa, lá começou tudo de novo. Eu confesso que estou a ficar maluca; já disse muita vez tenho 25 anos, mas se fizesse testes ao cérebro certamente já teria cerca de 60 anos. Estou cansada e já nem sei mais o que fazer.

Perdida

Vejo tudo à minha volta negro, um negro intenso, sinto-me perdida, já nada faz sentido. Queria tanto que este tormento passa-se, já nem o que parecia certo me esta a fazer sentido, nunca pensei tanto em desistir, desaparecer. Sinto que já nada aqui me pertence, e que já nada vale a pena. Tenho medo, muito medo do que pode vir a acontecer comigo, se partir só espero que descanse em paz.

domingo, 12 de agosto de 2012

"Sinto-me perdida no Oceano, sem vontade de remar"

É verdade, o titulo desta publicação por si já diz tudo. É como me sinto, e me tenho sentido ao longo de todos estes anos. Ontem cá em casa voltou a acontecer confusão. Saímos todos, só que a minha mãe é uma pessoa muito complicada, se esta em casa, ai que pena que não saímos, devíamos ir aqui ou ali, depois quando digo que preciso ir a algum lugar, ou quero sair (como sabem tenho de levar, os "seguranças" atras), ela nunca tem pachorra, quando chega ao destino está sempre a dizer: "Ai eu não posso", " não quero estar aqui" " não gosto de sair" e até muitas vezes chega a fazer que se sente mal só para chamar a atenção, ontem não foi exceção. Mas isso já é habitual, a confusão começou quando a casa chegamos, o meu pai sentiu-se mal e vomitou, várias vezes uma delas no chão do quarto porque não conseguiu chegar a tempo ao banheiro, a minha mãe em vez de se preocupar com ele, começou ainda a brigar porque tinha feito aquilo no chão, eu como não consigo estar calada, disse “ mas afinal isso ou que é, isso é o menos, o mais importante agora é que ele fique bom, o resto não tem importância alguma”, ela começou logo aos berros, “ ele esta assim por tua causa, se não pode sair não sai, não pode não pode” e eu disse: “ que eu saiba ninguém o obrigou a ir, foram porque quiseram, se não pode que fique em casa, ninguém vai amará-lo para ir obrigado” e ela o habitual quando fica sem argumentos “ eu vou-me embora, vou desaparecer, para ficarem bem à vontade” e eu respondi” eu é que já deveria ter ido embora, mas sou tola” e não respondi mais porque afinal de contas o meu pai precisava de atenção. Eu sei que aqui em casa não posso mais estar, se continuar aqui muito mais tempo vou ficar maluca, ou então acabo por “desistir” sei tudo isso, mas estou muito massacrada psicologicamente para conseguir lutar seja pelo que for, o problema já vem de muitos anos, vem de muito tempo, preciso de “organizar” a minha cabeça, preciso de ganhar força para lutar, mas infelizmente já nem vejo “luz ao final do túnel”. Eu sei que a força tem de ver de mim, mas não tenho força para remar. O meu anjo da guarda fala sempre em ir viver com ele para casa dos pais, mas os pais dele (a nada se comparam aos meus eu sei) mas são muito “apegados” ao dinheiro, eu não arranjo trabalho, muito provavelmente passado 2/3 meses o pai dele principalmente iria estar a “cobrar” a minha estadia, e para ser massacrada novamente eu não quero. Se em vez do meu anjo da guarda me convidar para irmos para casa dos pais, já me tivesse dito, vamos procurar casa, nem que seja um quarto, e vamos viver juntos, já teria ido há muito tempo. Eu hoje tive esta conversa com ele, e ele respondeu-me “ então vamos procurar casa, em Janeiro resolvemos isso”, será que aguento até lá?! Não sei….

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Sinto-me no fundo de um poço

Tudo voltou, sinto-me perdida, no fundo de um poço onde não tem mais ninguém comigo nem ninguém disposto a me ajudar a subi-lo. A minha vida tem sido uma luta constante para subi-lo, mas quando parece que tudo começa a fazer sentido, quando tudo parece ganhar cor, lá vem algum momento, alguém que me faz voltar ao fundo. Ontem foi mais um destas situações e para não variar a minha mãe é que teve de estar na origem e também para não variar o meu pai e a minha irmã depois ficar contra mim. Ontem era para irmos jantar a casa da avô do namorado da minha irmã, no dia anterior para era para irmos mas a minha irmã e o seu namorado mais uma vez não são pessoas de palavra, nem de emfrentar as situações e colocam as responsabilidades em mim e no meu anjo da guarda como ninguém disse nada não fomos, começou ai o problema a minha irmã começou a dizer que não quisermos ir mais nem sei o que, confesso que acho isso tudo uma desconsideração e uma falta de carater sem limites, então se ele é que é o neto não seria ele quem teria de convidar?! Algum dia eu ou o meu anjo da guarda iriamos-nos "ofercer" para lá ir jantar os 2 dias?! Alguém que me diga se sou eu que ando maluca... Mas ontem foi mais "bonito" tinhamos de lá estar em casa da avó do namorado da minha irmã por volta das 18h, eu começei a arranjar-me as 17h a minha mãe quando viu começu sem nenhum motivo a dizer: "Teu pai se fosse como eu, não iria" " Vamos obrigados" "Eu não vou" "Não me visto". Eu continuei a vestir-me normalmente, mas depois fiquei com fome e fui arranjar comida, mas como me queria arranjar levei a comida para o quarto lá começou a minha mãe" estas a comer aqui, vai ficar tudo sujo". Eu como não estava a perceber o porque de tal agressividade nem de tal situação, só disse " Eu como onde quiser, e se não quiserem ir não vão, ninguém vos obriga" Ai sim foi um Deus nos acuda!!! " Ela comecou a falar aos berros, fez birra como as crianças que não se vestia, já estva na hora de irmos e ela nada, até que meu pai (que também já se tinha " virado contra mim, e a minha irmazinha também) disse "não tenho pachora disso vou trocar de roupa", ai sim a minha mãe teve o que quis parou com a brira e lá se foi vestir mas sempre a falar aos britos, eu sentada de sofã, estava e lá fiquei, só pensava" Vai ser hoje que consigo sair desta casa de doidos, o meu anjo da guarda quando chegar e ela disser alguma coisa, eu só digo, nós não vamos a lado algum,eu vou com ele para casa da mãe" Mas nada disso, quando ele chegou a minha mãe fez como se nada tivesse acontecido, ela como se a paz e a harmonia por cá reina-se. E lá fomos nós, eu com uns nervos e uma vontade enorme de chorar e eles normais como se nada fosse. Cheguei a casa e nunca mais falei, hoje também não lhes dirijo a palavra. Hoje era para sairmos novamente, mas eu nem vou falar, mas eu sei que como não vou dizer vão brigar mas também se dizer para irmos vai acontecer o mesmo de ontem. Eu estou a ficar maluca, já não aguento mais.