segunda-feira, 4 de março de 2013

Desde que comecei a trabalhar cá em casa todos me apontam o dedo, todos me fazem sentir culpada...
 
Queria tanto puder contar o porque mas até a mim me custa só pensar nisso que escrever por enquanto não consigo, é de tal monstruosidade que nem consigo descrever, faltam-me as palavras.
 
Só quero pedir a Deus se ele realmente existe que me ampare, que venha em meu auxilio, porque eu já não aguento mais.

“A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda, mas que a gente sabe que um dia vai se estabilizar.”

“A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda, mas que a gente sabe que um dia vai se estabilizar.”
Por haver tanto para dizer, tanto para contar certamente me fartará forças para continuar, tem sido assim nestes últimos meses… já não tenho mais forças, bem me tento “levantar deste poço” onde me metim mas já não consigo.

Eu desde que aqui comecei a escrever sempre pedi sempre disse que queria apenas ser/ sentir-me uma pessoa normal, queria apenas que me tratassem com adulta e não como criança, mas parece que continua a ser impossível. Até no trabalho as pessoas me vêm assim, se calhar sou eu que mostro isso. Ninguém mete conversa comigo tenho sempre de ser eu a falar, mas sou e sempre fui de poucas falas, porque não posso mostrar o que realmente se passa comigo, por vergonha, ninguém entenderia o porque de uma mulher de 26 anos ser tratada como se tivesse 5 anos.

Se no trabalho tento conversar algumas que “a educação não é coisa que lhes assista” vão responder sim, mas de forma brusca que fico sem saber nem vontade de voltar a falar; se falam normal comigo eu tento perguntar coisas, por exemplo sobre culinária, adoro cozinhar respondem-me: “cala-ta sabes lá cozinhar, tens lá idade para isso” ( Quem não sabe a minha idade real pela minha aparência dão-me uns 17 anos), sinceramente já não sei o que fazer.

Em casa… bem isso será na próxima publicação porque vai ser longooooooooooo, há muito por contar, até lá.