quinta-feira, 19 de maio de 2016

Como dizer...

Bem tem de ser tudo uma complicação, decidi em conjunto com o namorado que este ano seria o ano em que iríamos viver juntos, em Setembro.
Sempre falamos sobre isso mas eu nunca tive tanta certeza de que este ano sim como agora, até escolhi a data (20 de Setembro) se é o que quero, queremos devia estar radiante... mas estou em pânico para contar aos meus pais não sei qual será a reação (a avaliar por atitudes e comportamentos em assuntos simples então neste caso até me custa imaginar)

Há dias contei à mana, a 1ª reação foi de espanto acho que não me levou a sério; hoje voltei a falar-lhe sobre o assunto: "não tenho pachorra" disse ela de repente "não acreditas, mas vais ver, eu vou contar aos pais estou só a ver qual a melhor altura, não vou dizer assim do nada" disse-lhe à qual ela me respondeu: " mas a respeito?!" eu respondi "já deveriam estar a contar já lá vão 12 anos já deviam estar mais do que preparados" ela calou-se ficou um silencio ensurdecedor. A avaliar pela reação dela nem quero imaginar a dos meus pais, se vos disser que já nem consigo dormir em condições vai parecer exagero mas é a realidade, eu sou bastante ansiosa  o que torna tudo mais difícil.

Podia esperar para contar junto com o namorado, mas acho que se for eu a contar primeiro para se irem habituando à ideia será melhor do que o namorado chegar e dizer olhe vamos casar (por civil) em setembro.

Não sei mesmo como será, mas assim que houver novidades venho cá contar como sempre.

Façam figas!!

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Sinto-me...

   Voltei a sentir necessidade de escrever aqui como forma de desabafo, fiz uma pausa porque como tinha contado relembrar certas atitudes e acontecimentos estava a fazer-me mal e deixar-me cada vez mais deprimida em vez de ajudar que seria este o objetivo. Já se passou algum tempo mas pouco mudou, estou complemente perdida e sem forças de mudar. Eu sei que a mudança tem de vir de mim tem de ser eu a dizer BASTA  e seguir em frente, mas como diz a letra da música: "parece que o mundo inteiro se unir para me tramar", mas eu não sou vitima e não quero que me vejam como tal porque se ainda estou NESTA SITUAÇÃO A MIM O DEVO, É MINHA CULPA!

  Ainda cá em casa continuo, estava tudo pensado para ser a saída este ano iria viver com o namorado mas será que será mesmo?! Olho à minha volta e não vejo ninguém sinto-me completamente sozinha e perdida.

  Há certas atitudes dele que não gosto, (acho que todos os casais passam por isso), eu acho que quase todas as mulheres sonham com o namorado/marido que se preocupe que mostre que somos importantes para eles que sentem a nossa falta e NÃO gostamos de nos sentirmos a mais e sermos constantemente postas de parte se há algo de maior interesse. ATENÇÃO não quero que pensem mal dele, ele ajudou-me muito e agradeço-lhe imenso ter me aturado tantos anos, MAS falta-lhe amadurecer, falta-lhe aperceber-se que tem uma namorada que precisa de "colo" que no dia que esta mais calada é quando mais precisa que ele fale, mais precisa de um abraço e é nisso que ELE falha, por exemplo se ele cá chegar a casa e eu estiver calada/chateada mesmo que não seja com ele, ele amua como as crianças, deixa de falar NÃO percebe que preciso dele, se lhe digo que não quero falar É QUANDO MAIS preciso, mas não ele deixa de falar até ser eu a ter de ligar, insistir até falar e ficar todo normal, estou cansada.
Estamos sem falar desde 2ª feira, eu disse no meio de uma discussão não quero mais falar contigo até hoje NADA silencio total nem se dá ao trabalho de se manifestar fica amuado à espera que seja EU pela MILÉSSIMA VEZ A ligar.
A culpa é minha porque foram-se passando os anos e ele habitou-se a ser EU sempre a dar o "braço a torcer" sente-se seguro e acha que já não precisa agradar ( o mal de muito homem).

  Eu nem sei bem explicar o que sinto; cá em casa sou sempre a ultima a saber de tudo parece que só falam quando não estou por perto, o namorado esqueceu-se do romantismo que nós mulheres gostamos, afinal qual é mesmo o meu caminho, será que faço realmente falta?
Continuo com as peças na página ( o que adoro, dá-me mesmo imenso prazer, gosto de sentir-me útil e rodeada de peças sinto-me realizada). Já sai do outro trabalho à quase 2 anos e nos últimos meses que lá estive apanhei uma tendinite num ombro que até hoje continua e teima em não passar. Já não aguento dores (o médico receitou uma injeção que só pode ser tomada de 3 em 3 meses para desinflamar os músculos fez ontem uma semana que a tomei e já começo a sentir algum alivio vamos ver por quanto tempo é que apesar de não estar bem psicologicamente esta dor física não tem ajudado em nada.  

 Ontem vi na tv uma reportagem que me chamou a atenção e pensei quem me dera também ir, vi uma rapariga portuguesa que anda pelos países a ajudar os refugiados juro que ando a ouvi pensei automaticamente gostava de ter coragem de também ir se calhar o meu caminho é mesmo longe daqui por isso é que não me ando a encontrar por aqui.