terça-feira, 26 de junho de 2012

Sinto a vida a fugir-me entre os dedos

Não sei o que se passou com a publicação antiga que só apareceu o titulo, não faz mal escrevo neste de forma mais resumida. Andei ausente porque o escrever constantemente, recordando as más recordações não me estava a fazer nada bem, teve um dia que nem levantar da cama conseguia, então achei por bem parar. A situação de desemprego continua, entrego curriculos diariamente, vou às entrevistas ( nas entrevistas é uma tristeza, uma desgraça, entro na entrevista num estado de nervos, que nem pensar em condições consigo, tentei inscrever-me num estagio mas no centro de emprego insistem que é apenas para Portugal Continental, que a nível regional não é possível por enquanto. A nível familiar, a mesma desgraça, os pais não mudam, os avós continuam no massacre diário, a minha avô então nem vos conto, ninguém lhe pode dizer nada, se me rir estou a gozar dela, se me levanto quando ela chega é porque sou má educada, se ela der algo, leva anos a falar no mesmo. O problema maior agora é com o meu anjo da guarda, estou muito preocupada, ele anda estranho comigo, está agressivo, sai sozinho, já não o sinto o mesmo. O nosso namoro já dura à 8 anos, mas no inicio não começou da melhor forma, no inicio eu para ele, era apenas mais uma, namorávamos e ele saia com os amigos e se encontra-se alguma rapariga disponível nem se importava comigo. Sei que ele me ama, mas tenho medo que volte às velhas companhias e volte tudo a ser como dantes. Mais esta desilusão e sim seria o meu fim. Tenho tanto medo, chego a ter "medo do próprio medo". Que vai ser de mim, sinto que tenho a vida a passar-me ao lado, sinto um vazio tão grande.