“A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda, mas que a gente sabe que um dia vai se estabilizar.”
Por haver tanto para dizer, tanto
para contar certamente me fartará forças para continuar, tem sido assim nestes últimos
meses… já não tenho mais forças, bem me tento “levantar deste poço” onde me
metim mas já não consigo.
Eu desde que aqui comecei a
escrever sempre pedi sempre disse que queria apenas ser/ sentir-me uma pessoa
normal, queria apenas que me tratassem com adulta e não como criança, mas
parece que continua a ser impossível. Até no trabalho as pessoas me vêm assim,
se calhar sou eu que mostro isso. Ninguém mete conversa comigo tenho sempre de
ser eu a falar, mas sou e sempre fui de poucas falas, porque não posso mostrar
o que realmente se passa comigo, por vergonha, ninguém entenderia o porque de
uma mulher de 26 anos ser tratada como se tivesse 5 anos.
Se no trabalho tento conversar
algumas que “a educação não é coisa que lhes assista” vão responder sim, mas de
forma brusca que fico sem saber nem vontade de voltar a falar; se falam normal
comigo eu tento perguntar coisas, por exemplo sobre culinária, adoro cozinhar
respondem-me: “cala-ta sabes lá cozinhar, tens lá idade para isso” ( Quem não
sabe a minha idade real pela minha aparência dão-me uns 17 anos), sinceramente
já não sei o que fazer.
Em casa… bem isso será na próxima
publicação porque vai ser longooooooooooo, há muito por contar, até lá.