terça-feira, 21 de agosto de 2012

Confusão de novo

Sábado voltou a haver confusão, desta vez algo que já não acontecia há muitos anos, pelo menos algo assim tão intenso. Voltou a ser com a minha mãe. Logo pela manha estava tudo bem, até que eu disse “ tire a gata de cima da cadeira, ela está a prender as unhas na cadeira” a minha mãe começou a atirar tudo ao chão, sem razão. Eu disse: “passa-se ou quê, mãe anda a pedi-las, andas doida para ficar sozinha”. Ela começou logo aos gritos (para não variar) “vais- me bater, vais-me bater”, as lágrimas caíram-me logo, porque ela tinha acabado de fazer o mesmo que a minha avó há uns anos, também um dia no mesmo de uma discussão, em frente ao meu anjo da guarda, para me fazer de monstro disse” não me batas, não me batas outra vez” e eu nunca lhe toquei, nunca bati em ninguém, nem na minha irmã quanto mais em mãe ou avô, eu não sou um monstro, nem sou violenta, que eu fosse como querem fazer parecer, já há muito que não estava aqui, e nem me sentia um farrapo, estava-me pouco importando com eles e seria tudo mais fácil. Ela como continuava aos gritos o meu pai levantou-se e mando-a calar, ela começou a dizer também que ele a queria bater, que lhe ia dar um murro. Depois durante umas horas ela esteve calada, chegou o meu anjo da guarda e o namorado da minha irmã para sairmos (eu sou de uma Ilha em que tem uma tradição muito conhecida, que junta muitas pessoas, mas prefiro não a mencionar, dai estar frequentemente a dizer sairmos para aqui ou ali) foi ai que tudo piorou. O meu pai não queria ir, começou a dizer que não ia, a minha mãe a falar aos berros, e eles sem perceber o que se passava, a minha irmã tentou acalmar, as nada quanto mais se falava mais ela gritava, então eu levantei-me e fui à rua (sim ela gritava a altos berros na rua) “não quer ir não vamos, acabou-se este filme”, ou meu Deus, o que fui eu dizer, ela chamou-me tudo o mais alguma coisa. O meu pai lá fui, mas ela lá sempre a desaparecer, lá ia a minha irmã à procura dela, um verdadeiro terror, chegando a casa, lá começou tudo de novo. Eu confesso que estou a ficar maluca; já disse muita vez tenho 25 anos, mas se fizesse testes ao cérebro certamente já teria cerca de 60 anos. Estou cansada e já nem sei mais o que fazer.

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