domingo, 12 de agosto de 2012

"Sinto-me perdida no Oceano, sem vontade de remar"

É verdade, o titulo desta publicação por si já diz tudo. É como me sinto, e me tenho sentido ao longo de todos estes anos. Ontem cá em casa voltou a acontecer confusão. Saímos todos, só que a minha mãe é uma pessoa muito complicada, se esta em casa, ai que pena que não saímos, devíamos ir aqui ou ali, depois quando digo que preciso ir a algum lugar, ou quero sair (como sabem tenho de levar, os "seguranças" atras), ela nunca tem pachorra, quando chega ao destino está sempre a dizer: "Ai eu não posso", " não quero estar aqui" " não gosto de sair" e até muitas vezes chega a fazer que se sente mal só para chamar a atenção, ontem não foi exceção. Mas isso já é habitual, a confusão começou quando a casa chegamos, o meu pai sentiu-se mal e vomitou, várias vezes uma delas no chão do quarto porque não conseguiu chegar a tempo ao banheiro, a minha mãe em vez de se preocupar com ele, começou ainda a brigar porque tinha feito aquilo no chão, eu como não consigo estar calada, disse “ mas afinal isso ou que é, isso é o menos, o mais importante agora é que ele fique bom, o resto não tem importância alguma”, ela começou logo aos berros, “ ele esta assim por tua causa, se não pode sair não sai, não pode não pode” e eu disse: “ que eu saiba ninguém o obrigou a ir, foram porque quiseram, se não pode que fique em casa, ninguém vai amará-lo para ir obrigado” e ela o habitual quando fica sem argumentos “ eu vou-me embora, vou desaparecer, para ficarem bem à vontade” e eu respondi” eu é que já deveria ter ido embora, mas sou tola” e não respondi mais porque afinal de contas o meu pai precisava de atenção. Eu sei que aqui em casa não posso mais estar, se continuar aqui muito mais tempo vou ficar maluca, ou então acabo por “desistir” sei tudo isso, mas estou muito massacrada psicologicamente para conseguir lutar seja pelo que for, o problema já vem de muitos anos, vem de muito tempo, preciso de “organizar” a minha cabeça, preciso de ganhar força para lutar, mas infelizmente já nem vejo “luz ao final do túnel”. Eu sei que a força tem de ver de mim, mas não tenho força para remar. O meu anjo da guarda fala sempre em ir viver com ele para casa dos pais, mas os pais dele (a nada se comparam aos meus eu sei) mas são muito “apegados” ao dinheiro, eu não arranjo trabalho, muito provavelmente passado 2/3 meses o pai dele principalmente iria estar a “cobrar” a minha estadia, e para ser massacrada novamente eu não quero. Se em vez do meu anjo da guarda me convidar para irmos para casa dos pais, já me tivesse dito, vamos procurar casa, nem que seja um quarto, e vamos viver juntos, já teria ido há muito tempo. Eu hoje tive esta conversa com ele, e ele respondeu-me “ então vamos procurar casa, em Janeiro resolvemos isso”, será que aguento até lá?! Não sei….

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